Projeto- Água é vida

domingo, 14 de abril de 2013


Vícios de Linguagem



Vícios de Linguagem são desvios das normas gramaticais do emissor pelo descuido ou desconhecimento do modo correto.


Pleonasmo Vicioso

Pleonasmo Vicioso acontece quando é utilizada a figura de linguagem Pleonasmo de forma desnecessária.
            Ex:      Meu pai está descendo a descida.

Barbarismo

Barbarismo é o desvio da norma culta. Pode ocorrer nos seguintes sentidos:

Pronúncia
Ocorre quando:
Pronunciamos a sílaba tônica de forma errada.
            Ex:      Rubrica (errado)         Rubrica (certo)
Pronunciamos errado o fonema.
            Ex:      Manica (errado)          Maquina (certo)
Erramos na grafia ou flexão da palavra.
            Ex:      Se eu corre posso ganhar a corrida. (correr)
Morfologia
É o erro na flexão da palavra dos termos morfológicos.
            Ex:      Quando eu pôr o vestido. (puser)
Semântica
Ocorre quando substituímos uma palavra pelo seu Parônimo.
            Ex:      Eu vou arriar o cavalo.
O certo nesta frase seria “Eu vou arrear o cavalo” pois arriar significa descer ou cair.
Estrangeirismo
São palavras de outros idiomas que foram empregados na Língua Portuguesa quando já existe um termo equivalente para está expressão.
           Ex:      Vou dar uma mexida no meu look.

Solecismo

É o desvio de sintaxe, podendo ocorrer nos seguintes níveis:
Concordância
Ex:      Haviam muitos alunos naquela sala. (Havia)
Regência
Ex:      Eu assisti o filme em casa. (ao)
Colocação
Ex:      Dancei tanto na festa que não aguentei-me em pé. (não me aguentei em pé)


Ambiguidade

         A Ambiguidade ocorre quando uma frase apresenta mais de um sentido provocando falta de clareza por parte do emissor. Este vício de linguagem é um caso especial da Polissemia.
            Ex:      Onde está a piranha da sua mãe?
No exemplo acima podemos entender de duas maneiras:
A piranha é o objeto de prender o cabelo da mãe.
A piranha é um adjetivo insultando a mãe.

Cacofonia

Cacofonia é junção de termos da frase que formam sons desagradáveis e obscenos. Geralmente usados em piadas e trocadilhos.
            Ex:      Onde abunda fé demais?
                        Passei pela dona no primeiro andar.
                        Ele passou a cerca dela.

Hiato

Hiato ocorre quando a junção de vogais em uma frase causando dissonância.
            Ex:      Ou eu, ou ela ou outra.

Eco

Ecé a repetição dos sufixos das palavras da frase que provocam dissonância.
            Ex:      A divulgação da promoção não causou comoção na população.

Colisão

Colisão ocorre quando uma frase tem a repetição de uma consoante provocando uma dissonância.
            Ex:      sábio sempre sabe.

PROJETO DA ESCOLA ESTADUAL OSWALDO LUCAS MENDES CONTRA A DENGUE













Atividade de produção das falas do gibi.

Fonologia


Encontros Consonantais



É o agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.
Há alguns encontros consonantais tais como gn, mn, pt, ps, pn e tm que não são muito comuns:
Ex:      magnético, mnemônica, ruptura, psicológico, pneu, ritmo.
Se estiverem no começo da palavra eles não se separam.
Dígrafos
O dígrafo é um encontro consonantal que apresenta apenas um fonema. São eles: rr, ch, ss, tr,pr, lh, nh, sc, sç, xc.

Fonologia


Encontros Vocálicos


Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante reconhece-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas.
Ditongo
O ditongo é o encontro vocálico entre as vogais que pode ser:
Ditongo Decrescente: é quando a vogal estiver antes da semivogal.
Ex:      noite
Ditongo Crescente: é quando a semivogal vem antes da vogal.
Ex:      série
Ditongo Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
Ex:      pai
Ditongo Nasal: quando o ar sai pelas boca e pelas fossas nasais.
Ex:      mãe
Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
Ex:      Paraguai – oral
                        Quão – nasal
Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra em que não estão juntas em uma sílaba, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba.
Ex:      sa-í-da